Construído
fora do Brasil, navegou em águas estrangeiras no rio Missipi foi o 1º
vapor a navegar em águas brasileiras, foi o 1º vapor a navegar no rio
São Francisco por D. Pedro II. Ao longo dos anos foi lugar de sonhos. A
tempo atrás foi restaurante na administração do prefeito Américo Viana
Tanuri a pedido da comunidade foi colocado onde está. Em outras
administrações ele foi restaurado, quero dizer “Pintado” na época da
administração de Dr. Joseph Bandeira ele ficou na mão da Fundação
Cultural de Juazeiro, sobre a coordenação de Vera Andrade, onde
colocamos chaves que no final da gestão sumiram. Banheiros eram limpos
com nossos materiais, sempre tinha 02(dois) guarda municipal um durante o
dia e outro a noite sempre quando acontecia exposição de feiras de
artesanatos e lançamentos de livros.
Nunca teve um cuidado por parte
da Fundação Cultural. Toda vida ele necessitou de uma bela reforma as
portas ruins, os camarotes imundos, as portas quebradas, a parte do
timão sumiu, as portas laterais onde ficava as rodas de ferro quebraram,
nunca tinha tranca as portas do vapor. A instalação elétrica era ruim, a
iluminação da fachada nunca foi iluminada, no porão do vapor a uma
camada de ferrugem larga e vários garfos do antigo restaurante.
Atingido
pelas chamas devido a um acidente de trabalho o vapor Saldanha Marinho
levou a população que vira na época a catástrofe de ver um patrimônio
histórico sendo lambido pelas chamas. O Prefeito na época munido de seus
atributos legais, logo levou a reconstituição do patrimônio que fora
reconstituído, não como ele era, mas sofreu mudanças, como por exemplo, a
frente era fechada e fora aberta as chamas era tão altas que a placa do
Arte Foto Paulista foi enrugada, mas mesmo sendo reconstituído, não
como era, ele é alvo de olhares das câmeras dos turistas que logo que o
ver encanta-se com a beleza do patrimônio que cada um gravou na retina a
triste cena de vê-lo sendo destruído pelo tão antigo fogo, sonho de um
tempo outrora destruídos em minutos a falta de cuidado do antigo
proprietário talvez levou o vapor a sua triste cena, cena de tristeza
nos olhares do povo a lagrima quente que rolava tão quente como as
chamas que o lambiam a história do nosso povo, mas como a história se
faz como homens de linhagem e fibra, hoje ele vai ser restaurado. Como
havia dito, não se constrói uma história sem seu patrimônio histórico.
As
cores que fora pintado por Francisco seu antigo dono do restaurante
foram as cores da bandeira da Itália, Maria Franca Pires quando viu,
ficou brava, logo topou a guerra e falou com o prefeito e ele fora
pintado da mesma cor que ele fora construído, é bom saber e sonhar com
as mocinhas de Chamberlan forrado de renda e cetim ando no seu interior e
dos lenços brancos que acenavam ao povo que a frente da sua história
via pela primeira vez o vapor Saldanha Marinho deslizava, a vapor com o
seu apito dolente no rio São Francisco, Opará para os índios, manancial
para o nosso povo, nada mais de quem navegava junto com ele sua
majestade D. Pedro II.
Estive no local em agosto fui muito bem atendida por Jomar mas perdi o endereço de e-mail dele e gostaria de recuperar
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